A gerente da unidade de atenção a portadores de deficiências físico-mentais, Lar Doce Lar, Sarah Arnoldi, instituição gerida pelo Governo do Estado de Mato Grosso por meio da Secretaria Estadual de Saúde (SES), localizado em Cuiabá, destacou a gestão humanizada aplicada na unidade que, segundo ela, traz benefícios à saúde emocional dos pacientes moradores da instituição, por meio do acolhimento proposto pelos servidores.
Para a Sarah, o olhar atento do Governo, por meio da SES – garantiu a modernização da estrutura da unidade de Saúde do CIAPS Adauto Botelho que abriga integralmente em regime de moradia 17 pessoas, na sua totalidade portadores de alguma deficiência que foram abandonados por suas famílias. A obra completou um ano no último dia 12 de fevereiro.
“Sem sombra de dúvidas há um ano estamos vivendo essa modernização integralmente. Está sendo maravilhoso, modificou a vida dos moradores, servidores. Essa modernização trouxe qualidade de vida, bem estar. Sem sombra de dúvidas é o nosso melhor momento”, afirma. “O secretario Gilberto Figueiredo e o governador fizeram muita diferença, através do olhar do secretário ele identificou a necessidade dessa reforma que o governo do estado realizou. Antes faziam uma maquiagem e nada acontecia, adaptações, trocas. Essa atenção do governo do estado fez toda a diferença. Estamos vivendo esse momento graças a essa gestão, tudo de maravilhoso de adaptação, adequação e humanização chegou para a vida desses moradores e servidores também com essa modernização”, completa.
A gestora, que dirige o centro há 17 anos, Terapeuta Ocupacional e servidora de carreira do Governo de Mato Grosso garante que o Lar Doce Lar vivencia o melhor momento de sua história graças a essa modernização. E isso reflete de forma direta na garantia do bem estar dos moradores e dos servidores. Entre os desafios, ela lembra das dificuldades operacionais e estruturais da unidade encontradas antes da intervenção do governo. “Antes não tínhamos climatização em todos os ambientes da casa, ar condicionado nos quartos, piso antiderrapante, as instalações não eram adequadas”.
“Não tínhamos um banheiro adequado para o banho dos acamados, a individualidade de cada um não era preservada que são os armários, camas, hoje cada um tem sua individualidade. Essa modernização que vivenciamos, foi a realização do nosso sonho”, ressalta.
Além disso, a gerente também garante que todos os moradores do Lar Doce Lar frequentam a rede básica de assistência à saúde. É também realizado com regularidade ações de lazer e entretenimento, como passeios e participações em atividades e comemorações públicas que promovam fielmente a inclusão social dos moradores, exercendo assim o direito à cidadania e a dignidade de vida. Bem como também, a inserção dos que são aptos para atuar no mercado de trabalho. O Lar Doce Lar conta com dois moradores inseridos no mercado de trabalho legalizado e remunerado.
“Nossa missão principal é cuidar integralmente, 24 horas por dia, somos uma equipe multidisciplinar com profissionais e servidores que cuidam integralmente desses moradores. Damos toda a assistência médica a todos, encaminhamos para rede, temos médica psiquiátrica, clínico geral, nós levamos nossos moradores para as escolas, e aqueles que tem a possiblidade, nós inserimos no mercado de trabalho. Hoje nós temos dois moradores trabalhando e estamos focados para ingressar uma terceira moradora no mercado de trabalho”, frisa.
Lar Doce Lar
O Lar Doce Lar, é uma Unidade de Saúde do CIAPS Adauto Botelho que abriga em regime de moradia 17 moradores, na sua totalidade portadores de deficiência mental que foram abandonados por suas famílias e por estarem em tal situação social, encontram-se neste Lar.
Todos os moradores do Lar Doce Lar frequentam a rede básica de assistência à saúde, vão regularmente ao CEOPE – Centro Odontológico para Pacientes Especiais, alguns frequentam o Caps Infantil – CIAPS Adauto Botelho e outro ao Caps de Transtorno Mental do CPA IV. Todos recebem assistência médica psiquiátrica regularmente, exercendo assim seu pleno direito de cidadãos, utilizando serviços públicos na busca da reinserção social.
