Desde novembro de 2022, quando o sistema conversacional ChatGPT foi lançado pela OpenAI, o tema inteligência artificial vem predominando as conversas sobre tecnologia e inovação. Neste ano, pode se dizer que o assunto é unânime, principalmente entre as principais empresas de tecnologia do mundo. O sucesso da ferramenta, fruto de sua precisão, bem como a ameaça que ela pode apresentar para grandes Big Techs, em especial o Google, tem acelerado investimentos, estratégias e projetos envolvendo tecnologias conversacionais.
A Microsoft, que vem tomando a dianteira desse ecossistema, e já possuía investimentos na OpenAI desde 2019, quando aportou US$ 1 bilhão na organização, anunciou, em janeiro, mais um investimento de US$ 10 bilhões. O CEO da companhia, Satya Nadella, destacou que é uma diretriz estratégica que a maior parte dos produtos e serviços da empresa tenham inteligência artificial como solução. Ontem (6), em entrevista exclusiva à Forbes, Bill Gates, cofundador da Microsoft, deixou claro seu entusiasmo pela tecnologia e reforçou o potencial de revolução que ela possui para os próximos anos.
“A OpenAI foi fundada com isso em mente. Eles certamente não são uma organização puramente voltada para o lucro, embora queiram ter os recursos para construir máquinas muito, muito grandes para levar essas coisas adiante. E isso vai custar dezenas de bilhões de dólares, eventualmente, em custos de hardware e treinamento. Mas o problema de curto prazo com a IA é uma questão de produtividade. Vai tornar as coisas mais produtivas e isso afeta o mercado de trabalho. A questão do longo prazo, que ainda não está sobre nós, é o que preocupa as pessoas: a questão do controle. E se os humanos que o controlam o levarem na direção errada? Se os humanos perdem o controle, o que isso significa? Eu acredito que esses são debates válidos. Esses caras se preocupam com a segurança da IA. Eles seriam os primeiros a dizer que não resolveram. A Microsoft também traz muitas sensibilidades sobre essas coisas como parceira”, disse Gates.
Poucas horas depois, também ontem (6), Sundar Pichai, CEO do Google e da Alphabet, anunciou, por meio de um comunicado oficial, o Bard, um sistema conversacional que vai concorrer diretamente com o ChatGPT. A plataforma se baseia na tecnologia LaMDA, que significa em tradução literal do inglês “modelo de linguagem para aplicativos de diálogo”. Os primeiros testes serão realizados em uma versão mais leve e compacta.
Inicialmente, o Bard será testado para evoluir sua capacidade conversacional
Desde novembro de 2022, quando o sistema conversacional ChatGPT foi lançado pela OpenAI, o tema inteligência artificial vem predominando as conversas sobre tecnologia e inovação. Neste ano, pode se dizer que o assunto é unânime, principalmente entre as principais empresas de tecnologia do mundo. O sucesso da ferramenta, fruto de sua precisão, bem como a ameaça que ela pode apresentar para grandes Big Techs, em especial o Google, tem acelerado investimentos, estratégias e projetos envolvendo tecnologias conversacionais.
A Microsoft, que vem tomando a dianteira desse ecossistema, e já possuía investimentos na OpenAI desde 2019, quando aportou US$ 1 bilhão na organização, anunciou, em janeiro, mais um investimento de US$ 10 bilhões. O CEO da companhia, Satya Nadella, destacou que é uma diretriz estratégica que a maior parte dos produtos e serviços da empresa tenham inteligência artificial como solução. Ontem (6), em entrevista exclusiva à Forbes, Bill Gates, cofundador da Microsoft, deixou claro seu entusiasmo pela tecnologia e reforçou o potencial de revolução que ela possui para os próximos anos.
“A OpenAI foi fundada com isso em mente. Eles certamente não são uma organização puramente voltada para o lucro, embora queiram ter os recursos para construir máquinas muito, muito grandes para levar essas coisas adiante. E isso vai custar dezenas de bilhões de dólares, eventualmente, em custos de hardware e treinamento. Mas o problema de curto prazo com a IA é uma questão de produtividade. Vai tornar as coisas mais produtivas e isso afeta o mercado de trabalho. A questão do longo prazo, que ainda não está sobre nós, é o que preocupa as pessoas: a questão do controle. E se os humanos que o controlam o levarem na direção errada? Se os humanos perdem o controle, o que isso significa? Eu acredito que esses são debates válidos. Esses caras se preocupam com a segurança da IA. Eles seriam os primeiros a dizer que não resolveram. A Microsoft também traz muitas sensibilidades sobre essas coisas como parceira”, disse Gates.
Poucas horas depois, também ontem (6), Sundar Pichai, CEO do Google e da Alphabet, anunciou, por meio de um comunicado oficial, o Bard, um sistema conversacional que vai concorrer diretamente com o ChatGPT. A plataforma se baseia na tecnologia LaMDA, que significa em tradução literal do inglês “modelo de linguagem para aplicativos de diálogo”. Os primeiros testes serão realizados em uma versão mais leve e compacta.
“É realmente um momento empolgante para trabalhar nessas tecnologias, pois estamos traduzindo pesquisas profundas e inovações em produtos que realmente ajudam as pessoas. Essa é uma jornada na qual estamos com grandes modelos de linguagem. Dois anos atrás, revelamos recursos da nova geração de linguagem e conversação impulsionada pela nossa Language Model for Dialogue Applications (LaMDA). Nós estamos trabalhando em um serviço experimental de IA conversacional, alimentado pelo LaMDA, que estamos chamando de Bard. Hoje, estamos dando mais um passo adiante ao abrir para testes confiáveis antes de torná-lo mais amplamente disponível ao público nas próximas semanas”, disse Pichai.
O executivo do Google ressaltou que a empresa continua investindo em IA considerando o Google AI e o DeepMind. “Hoje, a escala das maiores computações usando IA está dobrando a cada seis meses, ultrapassando em muito a Lei de Moore. Ao mesmo tempo, IA generativa avançada e grandes modelos de linguagem estão capturando a imaginação de pessoas em todo o mundo. Na verdade, nosso projeto de pesquisa e nosso trabalho de definição de campo em 2017, bem como nossos importantes avanços em modelos de difusão, são agora a base de muitos dos aplicativos de IA generativa que você está começando a ver hoje.”
“O primeiro modelo do Bard requer, significativamente, menos poder de computação, permitindo-nos escalar para mais usuários e mais feedback. Estamos entusiasmados com essa fase de testes para nos ajudar a continuar a aprender e melhorar a qualidade e a velocidade do Bard”, destacou. De acordo com analistas de tecnologia, a resposta do Google representa a reorientação da companhia em torno da inteligência artificial bem como a integração de suas tecnologias de IA além dos testes e direcionadas e produtos atualizados. Também está em jogo a simplificação de dinâmicas complexas para simplificar as interações. Por fim, há o desafio, para o Google de incentivar os desenvolvedores a inovarem a partir de suas soluções de IA.
Por: Luiz Gustavo Pacete