Há 10 anos atuando como piscicultor, Vitor de Lima Faria possui uma propriedade na pequena cidade de Socorro, interior de São Paulo, famosa principalmente por suas malharias e pelo turismo de esportes de aventura. No sítio Santo Antônio, com cerca de 11 mil m², Vitor mantém três tanques de 4 mil m³ cada, com capacidade para 23 mil tilápias e 300 carpas cabeçudas.
Desde o início do ano passado, o piscicultor começou a investir em uma tecnologia até então nova para sua rotina de manejo: passou a experimentar a biotecnologia, estimulado por uma recomendação do vendedor de rações.
Vitor começou então a utilizar os bioestimuladores Organpesc e Bioboost, da biotech brasileira Superbac, pioneira em biotecnologia no país e detentora da biofábrica mais moderna da América Latina, no interior do Paraná. “Após um tempo de uso, passei a perceber uma melhora na alimentação do peixe, um crescimento mais rápido, a diminuição do lodo no fundo dos tanques e uma melhora na qualidade da água”, conta o piscicultor.
Além disso, Vitor percebeu que agora os peixes estão mais resistentes à rede e ao transporte. “Eles não ficam mais tão machucados, o que reduz a perda”, assinala.
Todos esses benefícios se transformaram em ganhos de produtividade. De acordo com estimativas do produtor, houve um incremento de cerca de 15% em seu ganho, tanto pela redução de perdas de peixes, como pela diminuição de custos ligados a economia de ração e de outros suprimentos. Os tanques também passaram a operar com mais limpidez, facilitando a manutenção. “Minha produção só melhora”, comemora.
Ganho na qualidade com a biotecnologia
O produtor atribui estes resultados a dois produtos biotecnológicos desenvolvidos pela Superbac: os bioestimuladores Bioboost e o Organpesc. O primeiro auxilia no controle da qualidade da água dos viveiros e promove a estabilidade do sistema, com características como alcalinidade (concentração de carbonatos e bicarbonatos) acima de 120 mg por litro e um pH próximo ao neutro.
Já o Organpesc, que é composto por material orgânico rico em nutrientes, é fortemente indicado para os criadouros que apresentam deficiência nutricional, uma vez que garante o desenvolvimento saudável do plâncton, trazendo ganhos em saúde e economia nas etapas finais a diversos sistemas de cultivo.
Pesqueiro e restaurante absorvem produção
Vitor conta que cultiva entre 35 e 40 toneladas de peixe por ano, com a produção de tilápias voltada, principalmente, para uso próprio, já que dentro da propriedade ele possui também um Restaurante e o Pesqueiro Recanto das Águas.
O Brasil é o quarto maior produtor de peixes do mundo, tendo São Paulo como segundo maior estado produtor de peixes cultivados do país. Segundo dados do anuário de 2022 da Peixe BR (Associação Brasileira de Piscicultura), a produção de peixes de cultivo (tilápia, peixes nativos e outras espécies) em território paulista cresceu 9,4% em relação ao ano anterior, registrando 82 mil toneladas de peixes em 2021. Esse resultado contribuiu para o avanço de 4,7% da piscicultura nacional, que alcançou 841 mil toneladas no período.
Fonte: Amanajé Comunicação