As tecnologias mais inteligentes e integradas já estão transformando tudo, dos dispositivos nas nossas mãos até a forma de colaborarmos com os colegas ou até de comprarmos alimentos.
À medida que a inteligência artificial e a computação de borda proliferam, trazendo poder e eficiência para inúmeras indústrias e atividades, vemos mudanças extraordinárias acontecendo.
Mas o que 2023 (e além) trará? Quais surpresas nos aguardam no nosso relacionamento com a tecnologia, que avança rapidamente?
A seguir, exploramos algumas dessas novas tecnologias, que devem modificar ainda mais o nosso mundo num futuro próximo.
A tecnologia ‘holográfica’ energizará as reuniões em 2023
No nosso novo mundo do trabalho híbrido, a tecnologia irá acelerar para criar reuniões em que os participantes “holográficos” se sentirão quase tão reais quanto se estivessem presentes em carne e osso.
As tecnologias capazes de reunir os times, mesmo que estejam trabalhando em vários continentes, ganharão importância nos locais de trabalho do futuro – híbridos, remotos e cada vez mais globais.
Para apresentações, lançamentos de produtos ou reuniões com outras organizações, a realidade aumentada e mista proporcionará uma nova maneira para as organizações causarem impacto, com ‘hologramas’ em tamanho real capazes de interagir com objetos virtuais (por exemplo, para exibir um novo protótipo, ou para explorar um ‘gêmeo digital’ de um objeto do mundo real).
A tecnologia conceitual Cyber Space da Lenovo mostra como essa abordagem ‘figital’ (combinação de físico e digital) pode funcionar, através de um vidro com revestimento especial – semitransparente e semirrefletivo – que permite que as pessoas por trás dele interajam fisicamente com objetos de tamanho natural.
Os dispositivos que mudam de forma impulsionarão o trabalho híbrido em 2023
O tamanho da tela continua valioso na era da multitarefa e dos dispositivos projetados para gravar e editar vídeos, transmitir conteúdo, jogar e todas as outras atividades reunidas nos nossos dispositivos portáteis.
No futuro, os telefones que carregamos no bolso poderão ser bem menores – uma reversão da tendência há muito observada nos smartphones – mas serão ‘extensíveis’ ou ‘desdobráveis’ e se tornarão maiores quando precisarmos usá-los. Um dispositivo conhecido e despretensioso pode passar para o modo de produtividade com
Esse ano, a Lenovo e a Motorola revelaram dois dispositivos pioneiros que ilustram como os dispositivos do futuro podem se transformar sempre que o usuário desejar, equipando o usuário híbrido e móvel do futuro.
O grupo de inovação Motorola 312 Labs desenvolveu um smartphone conceito rolável que se retrai para apenas 4,5 polegadas de altura – bem mais compacto que a maioria dos dispositivos premium.
Quando os usuários precisam de mais espaço na tela (para trabalhar ou somente para relaxar com um filme ou um jogo), o dispositivo conceito se expande de uma tela de 5” para 6,5”, tão grande quanto os dispositivos de ponta do mercado.
Para os trabalhadores móveis, a Lenovo também exibiu uma prova de conceito de PC Rolável, com uma tela de 15,3 polegadas para aumentar a produtividade (oferecendo, por exemplo, espaço de tela adicional para codificadores).
A tela é desenrolada graças aos motores internos do laptop, para os funcionários aumentarem a sua produtividade e flexibilidade tocando apenas um botão.
E para quem precisa de portabilidade, privacidade e mais espaço na tela, não se surpreenda se vir mais pessoas “vestindo” as suas telas.
O metaverso mudará o nosso modo de trabalhar
O metaverso se tornará mais próximo da realidade – mas o foco não será nos avatares e jogos de desenhos animados. Em vez disso, a tecnologia do metaverso será impulsionada pelo mundo do trabalho, e não pelo lazer.
Provavelmente estamos em um estágio equivalente à World Wide Web de meados dos anos 90 em termos da evolução do metaverso, mas grandes saltos se aproximam.
Os times aprenderão a colaborar, compartilhar e trabalhar em espaços imersivos – que chamamos de Metaverso Corporativo — e isso impulsionará a adoção da tecnologia.
Em vez de jogos como simuladores de voo, serão os “simuladores de trabalho” – treinamento imersivo — a impulsionar a adoção do metaverso.
Soluções como o headset ThinkReality VRX da Lenovo estão chegando ao mercado para permitir que os funcionários colaborem na realidade virtual e para viabilizar programas de treinamento rápidos e econômicos.
Na Lenovo, acreditamos que o futuro do metaverso seja colaborativo e realmente aberto, onde as ideias e a tecnologia são facilmente compartilhadas, em vez de ficarem restritas aos “jardins murados” controlados por uma empresa.
As lojas ficarão mais inteligentes
A inteligência artificial moldará cada vez mais o mundo à nossa volta – acelerando as atividades diárias como as compras.
Em um futuro próximo, os servidores de IA poderão analisar vários feeds de vídeo das câmeras nos corredores das lojas para monitorar grandes quantidades de itens removidos ao mesmo tempo e rastrear as entregas na loja para garantir que o estoque permaneça alto.
Isso permitirá que as lojas controlem as mercadorias com mais eficiência, ajustando-se mais rapidamente à oferta e à procura e melhorando as margens de lucro – para garantir que os clientes recebam aquilo que compraram.
Quando os clientes ‘clicam e compram’, as câmeras de IA ficam de olho para garantir que recebam aquilo que pediram, eliminando uma parte irritante da moderna experiência das compras nas máquinas de autoatendimento.
A varejista americana Kroger tem 2.750 lojas nos Estados Unidos e está usando servidores edge com IA da Lenovo para detectar quando algo dá errado no caixa.
Os servidores edge da Lenovo monitoram os dados de vídeo em tempo real, e um sistema de IA oferece aos clientes um “empurrãozinho” – um vídeo de cinco segundos é exibido na tela do caixa caso um item não tenha sido escaneado.
Os clientes então têm a opção de resolver o problema – e os servidores com IA da Lenovo são capazes de monitorar de forma inteligente 20 feeds de vídeo de alta resolução ao mesmo tempo.
Computação de borda de acesso múltiplo (MEC) equipará as cidades inteligentes
No futuro, as câmeras inteligentes gerenciarão o tráfego nas ‘cidades inteligentes’, reduzindo a poluição, o congestionamento e os acidentes rodoviários – e os servidores de computação de borda possibilitarão tudo, do ensino holográfico às compras com realidade aumentada.
Por que computação de borda? Computação de borda de acesso múltiplo (MEC) significa que as solicitações são processadas dentro da própria cidade inteligente, em vez de viajar para algum data center distante – isso quer dizer que as consultas podem ser respondidas em milissegundos.
Em Barcelona, um esquema piloto está demonstrando o poder da computação de borda, com 3.000 servidores da Lenovo por toda a cidade ativando dispositivos e câmeras com internet das coisas (IoT) para fornecer dados onde são necessários.
No futuro, a computação de borda pode até ajudar as cidades a atingirem as suas metas de redução da poluição, controlando os semáforos para que os carros dirijam com maior eficiência de combustível.
O trabalho híbrido possibilitará novas tecnologias. O jeito de trabalharmos mudou para sempre e no novo espaço de trabalho híbrido do futuro o modo das empresas utilizarem a tecnologia mudará – com uma preferência por tecnologias como os sensores inteligentes e por alugar todas as coisas – do hardware até a própria experiência do escritório.
Isso reduzirá as despesas gerais para novos negócios, permitindo que cresçam com maior rapidez e flexibilidade.
Essa mudança já está acontecendo, e uma pesquisa da Lenovo com 500 CTOs apontou que 43% deles declararam que a arquitetura de tecnologia da sua empresa foi ‘melhorada’ e a importância de elementos como os dispositivos inteligentes (76%) e a internet das coisas (IoT) inteligente (70%) cresceu no último ano.
As empresas adotarão um modelo mais fluido, onde toda a experiência do escritório e as soluções e serviços relacionados podem ser fornecidos por terceiros.
A Lenovo oferece uma experiência de funcionário administrado e agora as empresas podem alugar uma solução para o local de trabalho, em vez de apenas hardware ou software – inclusive (por exemplo) a infraestrutura de TI e suporte e analítica de desempenho, além dos serviços de infraestrutura de dados e nuvem.