domingo,24 novembro, 2024

Quanto ganham os atletas e quais as principais funções nos e-sports?

O mercado de games deve movimentar, até o final de 2023, mais de US$ 200 bilhões. Somente nos e-sports, que concentram as modalidades esportivas dos jogos, a receita pode ser de US$ 2 bilhões, com uma audiência global de 640 milhões de pessoas assistindo às competições oficiais. O crescimento consecutivo nos últimos anos vem motivando não só a profissionalização dos atletas, mas também o surgimento de novas funções e profissões dentro do cenário.

A definição de faixa salarial varia de acordo com cada modalidade e jogo. No caso dos ProPlayers, como são chamados os jogadores e jogadoras profissionais, os valores podem variar de R$ 2,5 mil a R$ 30 mil mensais para atletas de elite. Já para profissionais em ascensão, de R$ 1 mil a R$ 12 mil. Das modalidades que melhor pagam estão Counter Strike, League of Legends e Valorant. O levantamento foi feito por Felipe Funari, CEO da W7M Esports, com referências de outros levantamentos da indústria.

“Com a evolução do mercado de e-sports, tornou-se necessário todo um ecossistema para dar suporte as equipes e torná-las competitivas, onde as principais funções são jogadores, treinador (coach), social media, design, psicólogo e manager. Neste contexto, temos no mercado opções abrangentes de salários que permitem que iniciantes possam entrar no segmento”, diz Funari. Ainda de acordo com o executivo, “os profissionais que gerenciam e cuidam da operação também são peças fundamentais para a montagem de bons times, gerenciamento de crises e evolução da equipe.”

Funari exemplifica que as funções associadas ao staff, em muitos casos, são mais desafiadoras do que aquelas diretamente ligadas ao competitivo. “Eu tenho mais facilidade em contratar um jogador do que um Social Media, pois é necessário um conhecimento de todo trabalho em si e, também, do cenário competitivo. Se é difícil para um narrador esportivo decorar os nomes dos jogadores de um time coreano ou croata no futebol, a equipe de conteúdo em e-sports precisa entender o cenário competitivo de diversos jogos, compreender a linguagem, persona e tom de voz para cada modalidade – além de concentrar isso apenas em poucos canais de comunicação”, conclui Funari.

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