A indústria gamer segue em ritmo de crescimento expressivo. Os últimos dados da Newzoo, consultoria especializada no setor, estimam que, globalmente, o faturamento da indústria, que será de US$ 184,4 bi em 2022, chegará a US$ 211,2 bilhões em 2025. Outro levantamento, da PwC, mostra que a receita só no Brasil deve dobrar em cinco anos chegando a R$ 13 bilhões em 2026.
Um dos alicerces desses valores movimentados é o conteúdo. O Google, em parceria com a Provokers, desenvolveu um levantamento que mapeia o comportamento dos gamers brasileiros e seus conteúdos preferidos. A pesquisa ouviu mil pessoas nas cinco regiões do Brasil. Somente no YouTube, mais de 25 milhões de pessoas, diariamente, consomem conteúdos sobre games. Os canais dedicados ao tema chegam a 3 milhões somando um total de 700 milhões de horas assistidas por ano.
Segundo o estudo, “essa indústria se estende para além dos jogos. Envolve uma cadeia múltipla de profissionais, indo de desenvolvedores e fabricantes de equipamentos e acessórios a jogadores profissionais e amadores, entusiastas, influenciadores, narradores e streamers.”
Os resultados mostram que o horário nobre dos games é à tarde e à noite, muitas vezes nos intervalos das aulas, para os gamers mais jovens, ou em horários livres, como a hora do almoço, para os jogadores mais velhos. E a maior parte das sessões acontece entre sexta e domingo.
Além disso, 80% dos jogadores compram seus jogos, consoles e/ou acessórios, 62% das partidas ocorrem no tempo livre (intervalo entre aulas, na hora do almoço etc.), 60% das sessões acontecem de sexta a domingo.
O estudo também conseguiu identificar os tipos de games mais jogados pelos brasileiros: partidas de futebol, ação e aventura, além de jogos no estilo mundo aberto aparecem como os preferidos sendo: 15% jogos de futebol. 14% jogos de ação e aventura 10% jogos no estilo mundo aberto. 9% multiplayer online battle arena. 9% battle royale mobile.
Por: Luiz Gustavo Pacete