O Google deve utilizar outros dispositivos para controlar a exibição de conteúdo projetado para o usuário, a partir de óculos para realidade aumentada. O rumor surgiu nesta semana, com fontes próximas ao assunto comentando que estes gadgets podem ser anéis ou então pulseiras mais confortáveis.
Realidade aumentada ainda é um território com muito menos produto no mercado, quando comparado com as soluções para realidade virtual. A dificuldade na execução da tecnologia e o conforto do usuário ainda são barreiras pouco simples de transpor, mas aos poucos algumas ideias surgem e equipamentos ficam cada vez mais finos e leves.
Outro ponto importante é a entrada de comandos. Enquanto nos óculos de realidade virtual você pode encontrar câmeras para acompanhar o movimento das mãos, ou mesmo joysticks grandes para isso, nos de RA a situação é mais complexa. Pensando nisso, o Google deve utilizar anéis ou pulseiras para este objetivo.
Como o anel funcionará na realidade aumentada?
É o que acreditam fontes próximas ao assunto, mas com uma solução menos confortável para o usuário: o anel pode ter um joystick. A ideia vem de uma empresa chamada North, comprada pelo Google em 2020 e que criou justamente este tipo de comando para óculos de realidade aumentada: o Loop.
- Como funciona hoje: o anel Focus da empresa North utiliza um formato com ponta em um local, onde fica um joystick físico parecido com o controle de um console
- Como deve ser no Google: o rumor levantado acredita que este joystick pode ser substituído por uma superfície sensível ao toque, o que faria o acessório ser totalmente redondo como um anel convencional.
Ainda existem outros desafios para tornar esta conexão entre anel e óculos realidade, como a autonomia de bateria de ambos e como seria feita a transmissão sem fios, para que os comandos reconhecidos pelo anel possam chegar no local de processamento da realidade aumentada – ela pode estar nos próprios óculos, ou em um celular no bolso do usuário.
Mesmo com o novo rumor, este deve ser um produto ainda em protótipo de desenvolvimento exatamente no nível onde estava o Google Glass de oito anos atrás.
Por André Fogaça