A semana começou com boas notícias para os pacientes com câncer de mama: uma equipe de cientistas desenvolveu um tratamento aparentemente promissor, apresentado no San Antonio Breast Cancer Symposium. Trata-se de uma combinação entre o capivasertib, da AstraZeneca, e o Faslodex (fulvestrant).
Conforme aponta o artigo, esse tratamento ajudou a manter aproximadamente sete meses sem progressão da doença. Os pacientes que tomaram apenas o Faslodex (juntamente com um placebo, no lugar do remédio da AstraZeneca) tiveram apenas três meses sem progressão. Ao todo, o estudo envolveu 708 pacientes com câncer de mama.
Na prática, o capivasertibe bloqueia a atividade de uma molécula de proteína que leva ao câncer chamada AKT. Os pesquisadores reconhecem que a medicação também parece ser mais bem tolerada do que outras opções que atuam no organismo de maneira semelhante.
Em contrapartida, vale perceber que esse tratamento trouxe apenas a redução no risco de progressão, mas não e redução no risco de morte. Aqui, cabe uma pesquisa muito mais ampla, uma longa jornada para a comunidade científica. A conclusão é que os cientistas fizeram progressos significativos no tratamento do câncer de mama, e que as descobertas são encorajadoras.
Ciência contra o câncer de mama
Não é a primeira vez que os cientistas usam seu conhecimento para tentar combater o câncer de mama. Nos Estados Unidos, pesquisadores desenvolvem uma potencial vacina responsável por desencadear a produção de células de defesa, os linfócitos T, que podem combater este tipo de tumor.
A vacina contra o câncer de mama completou, com sucesso, apenas a primeira fase dos estudos clínicos. Antes de chegar ao mercado, os cientistas terão que verificar os benefícios em mais duas etapas.
Fonte: AstraZeneca via CNN
Por: Nathan Vieira