O Governo de Mato Grosso aprimorou o método para definir a classificação de risco dos municípios em relação ao avanço da covid-19. A nova metodologia foi publicada no Diário Oficial que circula nesta sexta-feira (12.03).

O sistema de classificação de risco acompanha, analisa e faz a avaliação estratégica sobre a evolução do coronavírus em Mato Grosso, com base nos dados de crescimento da contaminação, na taxa de ocupação dos leitos clínicos e de UTIs para a doença na rede pública e também pelo número de casos ativos.

Com esses dados, a classificação aponta para quatro níveis: baixo, moderado, alto e muito alto.

De acordo com a alteração, a taxa de crescimento da contaminação passa a levar em conta a relação entre o número acumulado de pessoas infectadas no município, no dia da divulgação do boletim, com o acumulado de 14 quatorze dias antes. Até então, a taxa levava em conta o acumulado dos sete dias anteriores.

16 municípios registraram alta classificação de risco para o coronavírus. São eles: Alta Floresta, Barra do Garças, Cáceres, Carlinda, Cuiabá, Nova Mutum, Nova Xavantina, Peixoto de Azevedo, Pontes e Lacerda, Primavera do Leste, Rondonópolis, Sinop, Sorriso, Várzea Grande, Conquista D’Oeste e Cotriguaçu.

Ainda de acordo com informações do Boletim, outras 31 cidades foram classificadas na categoria de risco moderado para a Covid-19. São elas: Alto Taquari, Arenápolis, Aripuanã, Brasnorte, Campo Novo do Parecis, Campo Verde, Canarana, Chapada dos Guimarães, Cláudia, Colíder, Comodoro, Confresa, Diamantino, Jaciara, Juara, Juruena, Lucas do Rio Verde, Marcelândia, Matupá, Mirassol D’ Oeste, Nova Canaã do Norte, Paranatinga, Poconé, São Felix do Araguaia, São José dos Quatro Marcos, Sapezal, Tabaporã, Tangará da Serra, Tapurah, Vila Bela da Santíssima Trindade e Vale de São Domingos.

Os indicadores de classificação de risco são atualizados duas vezes por semana, às segundas e quintas-feiras, e os resultados são divulgados nos Boletins Informativos da SES.

As medidas do Decreto nº 836, de 01 de março de 2021, são impositivas e devem ser adotadas pelos 141 municípios do Estado independentemente da classificação de risco.

Outra mudança é que o cálculo dos casos ativos será feito com base na data em que o paciente apresentou os primeiros sintomas, e não mais quando foi diagnosticado com a covid-19. Também foi aperfeiçoado o cálculo dos casos acumulados: daqui em diante serão contabilizados todos os casos ocorridos a partir de 1º de dezembro de 2020.

“Essa nova forma de classificação mostra um panorama mais próximo da realidade e isso nos ajuda a entender qual a situação de cada município e de Mato Grosso como um todo. É um aprimoramento determinante para que possamos prevenir e combater a covid-19 com mais assertividade”, afirmou o governador Mauro Mendes.

Fonte: Secom/MT

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