Visando alcançar a posição de empresa de tecnologia e inovação, o Banco do Brasil anunciou o investimento numa startup brasileira especializada em infraestrutura para operações com blockchain: a Bitfy. O aporte é o primeiro a ser realizado através do fundo de Corporate Venture Capital do Banco do Brasil, o BB Impacto ASG.
A Bitfy visa facilitar a relação de empresas com o ecossistema de inovação em blockchain, permitindo o desenvolvimento de soluções para troca de valor ou informação. As ferramentas da startup poderão ser utilizadas em campanhas do BB que, por exemplo, incluam NFTs e tokenização de ativos.
Por parte do Banco do Brasil, o investimento visa otimizar as aplicações e sistemas internos da instituição, desenvolvendo soluções mais eficientes para democratizar o acesso a produtos financeiros (como pagamento e crédito) e não financeiros (como ativos agrícolas e carbono).
Segundo Fausto Ribeiro, presidente do Banco do Brasil, “o BB acredita que a tendência de tokenização ampliará opções de investimento e adicionará fontes interessantes de financiamento para empresas. Por este motivo, buscamos o investimento estratégico na Bitfy, para acelerar o desenvolvimento de soluções neste sentido”.
Para Lucas Schoch, fundador e CEO da Bitfy, com o Banco do Brasil, será possível impulsionar a adoção da nova economia de finanças descentralizadas (DeFi), “desenvolvendo a infraestrutura necessária para ampliar a autonomia e democratizar a utilização e acesso ao ecossistema de ativos digitais em todo o Brasil”.
Investimento em startups
Conforme comunicado, o BB Impacto ASG, sob gestão da VOX Capital, objetiva investir e impulsionar startups da base tecnoógica que resolvam problemas socioambientais, com foco em fintechs, agritechs e govtechs, além de soluções que melhorem a experiência digital dos clientes do banco.
Para Marcos Olmos, sócio e gestor da VOX Capital, o investimento na Bitfy aproxima o Banco do Brasil de um arranjo financeiro mais eficiente e democrático: “é possível incluir pessoas hoje à margem do sistema financeiro tradicional devido a inúmeros gargalos que a tecnologia blockchain permite solucionar”.
Por: Giovana Pignati