sábado,23 novembro, 2024

CME Group é a marca de bolsa de valores mais valiosa do mundo

A marca da bolsa de derivativos norte-americana CME (Chicago Mercantile Exchange) é a mais valiosa do mundo, segundo a consultoria Brand Finance. Avaliada em US$ 2,12 bilhões (R$ 10,7 bihões) neste ano, a marca da CME se mantém na primeira posição do ranking há sete anos. No ano passado, a marca da bolsa de Chicago foi avaliada em US$ 1,82 bilhão (R$ 9,2 bilhões) pela Brand Finance, de modo que a valorização em um ano foi de 16%.

Em relatório, a consultoria destaca que a CME tem um conjunto de produtos altamente diversificado e com isso consegue posicionar-se bem em diferentes contextos macroeconômicos. São operados na bolsa de Chicago contratos de commodities, energia, metais, índices de ações, taxas de juros, câmbio, opções, criptomoedas, entre outros produtos financeiros.

O volume diário médio (ADV) de negociações no CME em outubro deste ano foi de 22,7 milhões de contratos, o maior volume para um mês de outubro da história da empresa, segundo comunicado ao mercado. No ano passado, o CME registrou um ADV anual de 19,6 milhões de contratos e uma receita total para o ano de US$ 4,7 bilhões (R$ 23,7 bilhões).

Na sequência da CME, aparecem no ranking da Brand Finance outras quatro exchanges norte-americanas. Os Estados Unidos são o único país que aparece mais de uma vez na lista. China, Cingapura, Suíça, Reino Unido e Alemanha têm seus representantes individuais.

O Top 3 das exchanges mais valiosas do mundo fecha com a NYSE (New York Stock Exchange) na segunda posição, avaliada em US$ 1,99 bilhão (R$ 10,08 bilhões), e a HKEX (Hong Kong Exchanges) em terceiro, avaliada em US$ 1,72 bilhão (R$ 8,7 bilhões).

No ano passado, a bolsa de Hong Kong figurava na segunda posição, mas caiu para terceiro neste ano. De acordo com a Brand Finance, a valorização da bolsa de Nova York superou a da exchange chinesa. A NYSE valorizou 24% em um ano, enquanto a HKEX avançou 6,2% no mesmo período.

Embora não seja a mais valiosa do mundo, a NYSE é a exchange mais forte globalmente. A Brand Finance atribui a classificação AAA- para a marca. Para efeito comparativo, a CME tem uma classificação AA e aparece na sétima posição do ranking de força.

A única exchange que também é AAA- é a Nasdaq. Segundo a consultoria, a Nasdaq é a marca que mais cresce nos últimos anos. De 2021 para 2022, o valor da marca subiu de US$ 966 milhões (R$ 4,87 bilhões) para US$ 1,67 bilhão (R$ 8,41 bilhões), alta de 73%. Em termos de força, a marca saiu de AA- para o triplo A.

“A Nasdaq formou recentemente uma joint venture com os bancos Citigroup, Goldman Sachs e Morgan Stanley para desmembrar o Nasdaq Private Market”, destaca a Brand Finance e afirma que essa joint venture melhoraram as perspectivas financeiras e força da marca da exchange.

Confira o top dez das exchanges mais valiosas do mundo:

  1. CME Group
    País: Estados Unidos
    Valor: US$ 2,12 bilhões
    Força: AA
  1. NYSE
    País: Estados Unidos
    Valor: US$ 1,99 bilhão
    Força: AAA-
  2. HKEX
    País: China
    Valor: US$ 1,72 bilhão
    Força: AA
  3. Nasdaq
    País: Estados Unidos
    Valor: US$ 1,67 bilhão
    Força: AAA-
  4. ICE
    País: Estados Unidos
    Valor: US$ 1,32 bilhão
    Força: AA
  5. Cboe
    País: Estados Unidos
    Valor: US$ 617 milhões
    Força: AA+
  6. SGX
    País: Cingapura
    Valor: US$ 481 milhões
    Força: AA+

Metodologia: Todos os anos, a consultoria de avaliação de marcas Brand Finance testa 5.000 das maiores marcas globais de exchanges e classifica as marcas em todos os setores e países. As dez marcas mais valiosas e fortes do mundo no setor são incluídas no ranking anual Brand Finance Exchanges 10 2022. A consultoria determina a força relativa das marcas por meio de um scorecard balanceado de métricas que avaliam o investimento em marketing, o patrimônio das partes interessadas e o desempenho dos negócios. Em conformidade com a ISO 20671, a avaliação da Brand Finance do patrimônio das partes interessadas incorpora dados originais de pesquisa de mercado de mais de 100 mil entrevistados em mais de 35 países e em quase 30 setores.

Por: Monique Lima

Redação
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