“A criação de algo novo é consumado pelo intelecto, mas despertado pelo instinto de uma necessidade pessoal. A mente criativa age sobre algo que ela ama.” É nessa citação de Carl Jung que o especialista em gestão de Tecnologia da Informação, Anísio Júnior, se inspira para inovar e criar projetos que transformam o dia a dia das pessoas.
Sua mais recente criação é baseada no desenvolvimento de uma tecnologia pioneira, que tem o objetivo de resolver alguns desafios enfrentados pelos pilotos de drones, relacionados à decolagem e à aterrissagem, etapas que expõem o equipamento a grandes riscos.
A inovação é uma plataforma robótica portátil e dobrável, de fácil manuseio e transporte, com auto nivelamento inercial que oferece uma superfície plana independente do tipo e inclinação do terreno.
“Desde que me entendo por gente, passo grande parte dos meus momentos pensando em ideias e invenções que possam mudar a forma como fazemos as coisas “, conta Anísio.
À frente da Terra Jump desde 2016, ele buscou aprimorar os conhecimentos sobre as RPAs (Aeronaves Remotamente Pilotadas – do inglês) e estruturar a empresa para criar processos bem definidos de planejamento, execução dos voos, processamento e entregas de qualidade aos clientes, seguindo a regulamentação vigente.
Como a veia do inventor sempre pulsou em Anísio, ele começou a se dedicar ao desenvolvimento de ferramentas e processos ainda não criados na área, entre eles, softwares de automação e ferramentas de campo.
Foi nesse momento que ele se debruçou em estudos para solucionar as dificuldades enfrentadas, no dia a dia, em serviços de campo realizados pela Terra Jump. “Trabalhar em um terreno acidentado e empoeirado é sempre desafiador para pousar um drone, sem que o risco da capotagem e impacto com obstáculos. Foi aí que surgiu a ideia da Terra Landing, que possui uma inteligência eletrônica capaz de resolver algumas dificuldades do setor”, explica.
Para desenvolver a plataforma, Anísio se dedicou por mais de dois anos a estudos e testes. O registro da patente da Terra Landing foi depositado na Organização Mundial da Propriedade Intelectual (WIPO, sigla em inglês), entidade de Direito Internacional Público com sede em Genebra, integrante do Sistema das Nações Unidas.
O processo também está em andamento no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Agora, o inventor busca parceiros para viabilizar a produção e comercialização da plataforma em escala no mercado nacional e internacional.