Uma miniusina eleétrica de energia solar foi montada na Cidade do Rock e vai ficar como legado perene para o Parque Olímpico – local em que ocorre o Rock in Rio. A ação faz parte de uma iniciativa de sustentabilidade da Heineken (marca de cerveja que patrocina o evento) em busca de reduzir impactos.
A instalação é formada por 206 placas fotovoltaicas que atualmente abastecem as ativações da cervejaria. A boa notícia é que, após o término do festival, a miniusina vai ficar como um legado perene.
A iniciativa faz parte do projeto Green Your City, voltado ao abastecimento usando energia verde e fica dentro do pilar de sustentabilidade da marca.
Toda a tecnologia foi desenvolvida pela empresa brasileira My Own Energy (M.O.E). Os painéis solares usados no projeto têm capacidade de produzir 111 kWp – kilowatts peak, em inglês (quilowatt-pico, em português). De acordo com a empresa, isso é suficiente para garantir o funcionamento de três das ativações da marca, ao longo dos sete dias de festival: o bar próximo ao Palco Mundo, as Beer Stations e toda a estrutura da Tirolesa.
Para ajudar a ter uma dimensão da capacidade, a Heineken afirma que a energia produzida pela miniusina é suficiente para abastecer até 73 casas populares. Com tempo de duração das placas chegando até 25 anos, a expectativa é de que a utilização da estrutura reduza a emissão de cerca de 300 toneladas de CO2 no período.
Onde estão as placas solares?
As placas de energia solar estão distribuídas em dois pontos dentro do Parque Olímpico: o primeiro deles é fixo e fica no telhado de uma das arenas; já o segundo é uma instalação móvel, localizada no chão do Velódromo. Após o término do festival, as placas móveis serão realocadas e reunidas com o material dos telhados, formando a miniusina.
A estrutura depois de pronta será usada para complementar a demanda de energia elétrica no local, que recebe outros eventos. Entre os planos da cervejeira, estão abastecer 50% dos pontos de venda em 19 capitais com energia renovável até 2030.
De acordo com a companhia, foram três semanas de trabalho entre montagem e testes para que todas as placas fossem integradas à central de energia do parque.
Por: Melissa Cruz Cossetti