Esta semana, a Cruise, que tem a General Motors como sua maior acionista, tornou-se o primeiro operador de robô-táxi a recolher seus veículos, após um acidente em junho envolvendo danos “grandes” e ferimentos leves aos passageiros.
O acidente ocorreu depois que o robô-taxi Cruise fazendo uma curva à esquerda parou no cruzamento, pensando que um veículo que se aproximava viraria na frente dele.
Mas o veículo que se aproximava dirigiu em linha reta, atingindo o veículo Cruise. Tanto o departamento de polícia de São Francisco quanto a Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário iniciaram investigações.
A Cruise disse que o veículo em sentido contrário dirigiu na pista de conversão à direita e estava viajando a “aproximadamente 65 hm/h” em uma faixa de 40 km/h antes de sair da pista e seguir em frente. Cruise reconheceu em seu pedido de recall que seu robô-taxi não era “suficientemente reativo”.
A porta-voz do Cruise, Hannah Lindow, se recusou a dizer o que o veículo Cruise poderia ter feito de forma diferente e se recusou a divulgar o vídeo do acidente.
No entanto, a Cruise disse em comunicado que fez o recall “no interesse da transparência ao público”.
A Cruise disse em um documento que já emitiu recall com uma atualização de software que diz melhorar a capacidade do carro de prever o que outros veículos farão, inclusive em condições semelhantes ao acidente.