sexta-feira,11 outubro, 2024

Impedimento semiautomático mostra que o problema não é a tecnologia mas a regra

O gol anulado do Bayer Leverkusen contra o Club Brugge na Champions por um bico da chuteira (ver foto) serviu para mostrar que a polêmica não vai acabar com a nova tecnologia de impedimento semiautomático. Pelo contrário, com a precisão da tecnologia que prevê uma margem de erro de apenas 3 milímetros, impedimentos milimétricos continuarão sendo marcados.

Isso porque a regra determina que um impedimento será marcado quando qualquer parte do corpo do atacante (exceto os braços) estiver à frente do penúltimo defensor e da linha da bola. Portanto, a nova tecnologia foi programada para cumprir o rigor da regra.

O gol anulado do Bayer Leverkusen contra o Club Brugge na Champions por um bico da chuteira (ver foto) serviu para mostrar que a polêmica não vai acabar com a nova tecnologia de impedimento semiautomático. Pelo contrário, com a precisão da tecnologia que prevê uma margem de erro de apenas 3 milímetros, impedimentos milimétricos continuarão sendo marcados.

Isso porque a regra determina que um impedimento será marcado quando qualquer parte do corpo do atacante (exceto os braços) estiver à frente do penúltimo defensor e da linha da bola. Portanto, a nova tecnologia foi programada para cumprir o rigor da regra.

Acredito que a Copa do Catar servirá para mostrar ao mundo que a tecnologia é inteligente, mas a regra precisa ser adequada à precisão cruel e milimétrica da tecnologia. Isso porque um bico de chuteira ou um pedaço do ombro, que são identificados pela tecnologia, não representa vantagem nenhuma para o atacante na dinâmica do futebol atual.

Na verdade, a evolução da regra do impedimento, após ter sido criada em 1863, sempre favoreceu o ataque. Em 1925, o atacante tinha que estar atrás do penúltimo defensor. Em 1990, o atacante poderia estar na mesma linha. Agora, com a tecnologia do VAR, a tendência é que, em breve, o atacante esteja impedido apenas quando estiver com todo o corpo à frente do penúltimo defensor. O futebol agradeceria.

Por: Sandro Meira Ricci — Rio de Janeiro

Redação
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