A tecnologia assume cada vez mais um papel essencial nas nossas vidas e o futebol não é exceção. No Football Talks discutiu-se de que forma a tecnologia vai contribuir para melhorar a modalidade e uma das questões de momento prende-se com a minimização dos erros nas decisões dos árbitros, de forma a haver mais justiça nas decisões do jogo.
Num painel relacionado com esta temática, Nicolas Evans, diretor de investigação e tecnologia da FIFA, levantou o véu sobre o inovador sistema do fora de jogo automático, que já será utilizado no campeonato do Mundo deste ano no Catar. “Passei os últimos quatro anos dedicado a isso. É um sistema que usa 10 ou 12 câmaras com grande exatidão. Estes sistemas estão cada vez melhores e cada vez consegue-se a posição dos jogadores de forma mais correta, dois segundos depois do lance. Depois há a interferência humana e ao fim de 20 segundos a decisão está tomada, em vez de se perder um minuto, um minuto e meio. A arbitragem continuará a ter importância, a questão é disponibilizar as melhores ferramentas”, disse o responsável da FIFA.
Por sua vez, Hugo Freitas, diretor coordenador da FPF com responsabilidades na área de tecnologia, não deu como adquirido que poderemos confiar em tudo o que a tecnologia nos oferece. “A questão é se podemos confiar apenas nos olhos. Claro que não, por isso é que precisamos da ajuda das máquinas. Nenhum sistema é 100 por cento certo e duvido que no futuro algum venha a ser, mas estamos muito melhor do que estávamos”, afirmou.
Por: Carlos Manuel Lopes