Maioria joga via celular e compra produtos relacionados aos jogos, como roupas e brinquedos
Um estudo feito pela Askids sobre o perfil gamer das crianças e adolescentes brasileiros mostra que a maioria joga via celular e tem o hábito de comprar produtos relacionados a eles, como roupas e brinquedos.
A Askids é o braço de dados e insights da Kids Corp, kidtech que atua com foco em crianças, adolescentes e famílias na América Latina. Nesta segunda-feira (29), comemora-se o Dia Internacional do Gamer, data criada em 2008 por iniciativa de um grupo editorial espanhol.
A grande maioria dos gamers brasileiros menores de idade joga via celular (63%). Em seguida vêm os consolas (20%), o computador (11%) e o tablet (5%). A maioria, ou 54%, joga sozinha, enquanto 20% jogam acompanhados fisicamente de outras pessoas e 26% jogam virtualmente com outras pessoas.
Os videogames favoritos são: Minecraft (24%), Roblox (19%), Amomg Us (13%), FIFA (11%), Angry Birds e Call of Duty (9% cada), Fortnite Battle Royale (6%) e Barbie (6%).
Compra de produtos
A minoria dos gamers entrevistados (11%) afirmou ter comprado jogos eletrônicos no período analisado, sendo que 22% da base indicaram já possuir a assinatura de jogos online. Perguntados sobre quem foi o decisor dessas compras, 63% indicaram ter decidido qual videogame comprar, mas que o mesmo foi pago por outra pessoa, enquanto 26% afirmaram terem sido responsáveis tanto pela escolha quanto pela compra do produto. Em apenas 12% dos casos, tanto a escolha quanto a compra do jogo foram realizadas por um terceiro.
Perguntados se costumam comprar produtos relacionados a videogames, 51% dos gamers no Brasil afirmaram que sim. Entre os itens que lideram a lista de compras, estão roupas (25%), jogos de computador (17%), brinquedos (16%), filmes e itens de papelaria (10%), livros (9%), alimentos e DVDs (8%), revistas, histórias em quadrinhos e figurinhas adesivas (7%), jogos de tabuleiro e itens colecionáveis (6%).
Entre as maiores barreiras para o uso dos videogames por crianças e adolescentes, estão a
preferência pelo uso de outros aplicativos (31%), a proibição por parte dos pais (18%), a inadequação do perfil dos jogos para certas idades (13%), e a preferência por realizar outras
atividades, como esportes (12%).
O mapeamento do perfil gamer, realizado entre fevereiro e julho de 2022, ouviu 8.453 pessoas, entre 3 e 18 anos, por meio de pesquisas online, em questionários distribuídos em mostra representativa da população conectada em nível nacional, segundo critérios de gênero, idade, nível socioeconômico e praça. Crianças entre 3 e 5 anos de idade responderam às perguntas sob supervisão dos pais.
Imagem: Shutterstock
Fonte: Exame