Criada pelos sumérios na região da antiga Mesopotâmia, a cerveja é atualmente a bebida alcoólica mais consumida do mundo. No Brasil, sua popularidade é inegável, sendo o país o terceiro maior produtor do mundo.
Com diversos tipos e especificações, as cervejas são divididas principalmente entre mainstream e artesanal. E para entender melhor as características que as diferenciam, o Metrópoles bateu um papo com a sommelière e consultora de bebidas, Bárbara Soares.
“Para ser considerada como cerveja artesanal, a cervejaria (muitas delas micro e outras chamadas de ciganas – quando utilizam a estrutura de outra fábrica maior para produção) deve produzir até 50 mil hectolitros de cerveja no mês, de acordo com a Abracerva (Associação Brasileira de Cerveja Artesanal). Já as demais marcas oriundas de grandes grupos como a Heineken e a Ambev possuem produção de larga escala, muito maior do que 50 mil hectolitros por mês”, ensina Bárbara.
A título de exemplificação, a AB InBev, grupo que a brasileira Ambev faz parte e líder do segmento, produziu 581 milhões de hectolitros somente em 2021.
“Costumo dizer que é impossível não gostar de cerveja, pois sempre haverá um estilo que irá agradar alguém”, diz Bárbara.
E para quem está começando a consumir as cervejas artesanais, a sommelière indica iniciar pelas cervejas mais leves e refrescantes. “Aposte em rótulos do estilo German Pilsner, Bohemian Pilsner, Belgian Blond Ale, Witbier, Weissbier (que foi precursora de muitos apreciadores no universo das cervejas artesanais), Vienna Lager (perfeita para churrasco) e também as opções leves e ácidas da família Sour, que muito tem aproximado os públicos de outros segmentos como os vinhos e coquetéis, por exemplo.”
Por Alexya Lemos