domingo,24 novembro, 2024

Adesivos de ultrassom podem permitir ver dentro do corpo pelo celular

Engenheiros do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) criaram um adesivo do tamanho de um selo que produz imagens de ultrassom de alta qualidade de órgãos internos e pode ser usado para monitorar a atividade de músculos e órgãos em dispositivos eletrônicos.

O adesivo, apresentado na revista “Science”, na quinta-feira (28), produziu imagens de alta resolução que permitiram à equipe observar alterações nos vasos sanguíneos, órgãos e músculos em voluntários que realizaram diferentes atividades físicas.

Um lado do dispositivo contém hidrogel sólido – a substância que (em sua forma líquida) é usada para o ultrassom tradicional – enquanto o outro lado é composto por transdutores que enviam ondas sonoras e traduzem sinais ecoados em imagens.

A equipe do MIT disse que a saída visual de alta qualidade do adesivo pode apoiar a observação da progressão de tumores e o diagnóstico de doenças.

As mulheres grávidas também podem observar o desenvolvimento de seus fetos no útero, e os atletas podem monitorar sua atividade cardíaca e muscular, ajustando seus treinos para evitar dores ou lesões.

Embora os adesivos devam ser conectados a transdutores – dispositivos que podem converter ondas sonoras em imagens – é um grande progresso de ultrassons portáteis ou máquinas enormes tradicionalmente usadas em hospitais.

Os engenheiros do MIT estão trabalhando em uma versão sem fio do adesivo, que se comunicaria com telefones celulares por meio de algoritmos de IA (inteligência artificial) que analisam imagens e tornam o produto tão “vestível e acessível quanto comprar band-aids na farmácia”.

A pesquisa foi parcialmente financiada pelo Escritório de Pesquisa do Exército dos EUA por meio do Instituto de Nanotecnologias de Soldados do MIT, onde estudantes e professores trabalham em inovações a serviço das Forças Armadas dos EUA.

Grande número

  1. Essa é a quantidade de horas de imagens contínuas que os adesivos podem produzir.

O que não sabemos


Quando a versão final do adesivo será lançada e a que custo estará disponível para os consumidores.

Por: Lisa Rennau

Redação
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