O Brasil é, há alguns anos, o maior produtor mundial de soja, além de ser também um grande consumidor de farelo de soja para a produção de carnes. A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) calcula que a safra 2022 será de aproximadamente 132 milhões de toneladas.
E nesta semana a Kynetec divulgou quais são as principais marcas que compõem esse mercado. E, pela primeira vez na história, uma empresa é responsável por mais de 50% do volume de semente comercializado no país. Trata-se da GDM, que acumulou 53% do market share.
“Nosso principal foco de atuação é, desde sempre, agregar tecnologia à produção agrícola, trazendo mais produtividade de grãos por área semeada”, analisa Júlio César Poletto, Líder de Negócios da GDM, empresa líder no Brasil em melhoramento genético de soja.
Soja editada
Um bom exemplo da possibilidade de imputar maior valor agregado à soja foi o lançamento, pela própria companhia, da primeira soja editada do Brasil. O anúncio ocorreu mês passado. A previsão é que esse novo grão esteja no mercado em três anos. Sua principal característica é a presença, em menor quantidade que a soja tradicional, dos açúcares rafinose e estaquiose – que não são digeridos por animais monogástricos (aves, suínos e humanos, entre outros). Quando ingeridos a partir da ração feita com farelo de soja acarretam gases, desconforto intestinal e diminuem a energia da ração e o ganho de peso.
O produto já foi classificado pela CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) – entidade ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicação e responsável por implementar a Política Nacional de Biossegurança relativa a Organismos Geneticamente Modificados (OGM) – como livre de OGM.
Excelência em pesquisa
A GDM é destaque global em melhoramento genético vegetal. Responsável pela genética de 1/3 de toda produção mundial de soja, investe alto em pesquisa e desenvolvimento. Somente no último ano foram destinados cerca de R$ 360 milhões em pesquisa, somente no Brasil. Dos mais de 1000 colaboradores da companhia no mundo, mais de 400 dedicam-se exclusivamente aos programas de P&D.
“Entre as diversas pesquisas que conduzimos, esta, de criação de nova edição de soja teve início há três anos, e foi desenvolvida nos laboratórios da GDM em Cambé (PR), no Brasil. A expectativa é que essa nova variedade de soja esteja disponível no mercado até o final de 2025”, afirma Bartolomé.
Fonte: LVBA Comunicação