O Simpático é agradável, cortês, te recebe bem e sorrindo. Em um momento ruim, ele te serve um café. O Empático, sem julgamento, não só te serve um café, como senta ao seu lado e chora junto.

É comum percebermos a vulnerabilidade como uma fraqueza, todavia, é por meio dela, que evidenciamos a nossa condição de seres imperfeitos em constante evolução.

No âmbito do marketing, podemos considerar que a empatia é a ferramenta que capacita a melhor compreensão das necessidades do público-alvo.

Consumidores maduros não acreditam mais na lenda da marca perfeita, mas naquela que se posiciona de forma transparente, ética, criativa e empática.

Neste caso, a exposição de algumas vulnerabilidades, não deve ser encarada como uma estratégia para causar a comoção do público-alvo, e sim para inspirar coragem e superação.

Algumas marcas trabalharam muito bem a empatia durante a pandemia que (infelizmente ainda) assola o nosso planeta.

A DOVE, com a campanha “Courage Is Beautiful” (Ter coragem é lindo), em um vídeo de 48 segundos, mostra rostos de profissionais da saúde, marcados pelos equipamentos de proteção ao covid19.

A NIKE por sua vez, incentivou as pessoas a continuarem treinando dentro de suas casas, com a campanha “Play for the World”, dizendo: “podemos não estar em um estádio lotado, mas representamos 7,8 bilhões de pessoas. Essa é a nossa chance de jogar pelo BEM do mundo”. 

É impossível não se arrepiar e conectar instantaneamente com mensagens desse tipo. A marca que transmite empatia, rasga o véu do CNPJ e possibilita que o cliente enxergue que existe alguém como ele, buscando soluções reais para a coletividade e não só para o próprio negócio.

Perceber que uma empresa também se importa com o bem-estar dos seus consumidores, colaboradores e com a sociedade em geral, é agradável e transmite comprometimento e generosidade, ingredientes fundamentais para um posicionamento sólido de sucesso.