O Governo Federal, por meio do Ministério do Meio Ambiente (MMA), possui, atualmente, seis projetos de recuperação da vegetação nativa do Pantanal, que são coordenados pela Secretaria da Amazônia e Serviços Ambientais. Um deles, na Serra do Amolar, realizado em parceria com o Instituto Homem Pantaneiro (IHP), está recuperando 30 hectares de áreas degradadas. Na Reserva Particular do Patrimônio Natural do Sesc Pantanal são mais 30 hectares recuperados no projeto mais recente e 46 hectares em outro já concluído. Já na Reserva Biológica Marechal Rondon, são 32 hectares que estão sendo recuperados, mais 25 já concluídos. Na Área de Proteção Ambiental Baía Negra foram recuperados 58 hectares. Já na Estação Ecológica Taiamã são 24 hectares.
Somando todos os projetos, serão recuperados quase 250 hectares de áreas degradadas no Pantanal. Os investimentos passam de R$ 6,8 milhões.
Na quarta-feira (08/06), representantes do MMA estiveram na região para acompanhar as medidas de recuperação e prevenção de queimadas no pantanal sul-mato-grossense.
Em Corumbá, a equipe do MMA conheceu o projeto de instalação de antenas que vão monitorar focos de incêndio na Serra do Amolar e Porto Jofre, divisa de Mato Grosso do Sul com Mato Grosso. De iniciativa do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), com a participação de ONGs locais e empresas privadas, o projeto conta com câmeras de alta definição, instaladas em torres de comunicação, que vão monitorar um raio de 300 quilômetros ao redor do Parque Nacional do Pantanal e no seu entorno de forma ininterrupta.
As imagens são transmitidas até uma central de monitoramento, que fica na sede do IHP, em Corumbá. São cinco câmeras que cobrem um raio de detecção automática de 15 quilômetros, podendo chegar a 40 quilômetros, girando a 360°. Com isso, a área de cobertura chega a 70 mil hectares.
Brigadista desde 2018, Manuel Garcia da Silva conta que o acionamento das equipes levava até quatro dias e que agora será imediato. “É uma ferramenta que veio para nos auxiliar muito, a gente vai saber onde está o foco do incêndio, o local certo com as coordenadas”, explica.
O bioma Pantanal é considerado uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta e ocupa uma área aproximada de 150.355 km², 1,76% do território brasileiro.
Em 2021, o ICMBio assinou um acordo com o IHP que prevê a realização de aceiros, um novo sistema de monitoramento de embarcações e o impulso a pesquisas científicas sobre o impacto do fogo no Parque Nacional do Pantanal.
Com informações do Ministério do Meio Ambiente.
Por: gov.br