O índice de volume de negócios no comércio a retalho apresentou uma variação homóloga de 4,6% em abril, desacelerando 8,2 pontos percentuais (p.p.) face a março, segundo os dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O gabinete de estatística nacional esclarece que “a forte oscilação dos resultados continua influenciada por efeitos base decorrentes das restrições à atividade nos primeiros meses de 2021”.
Numa análise por agrupamentos, os setores dos produtos alimentares apresentaram uma variação negativa de 3,6%, inferior em 2,4 p.p. em relação ao mês anterior. Já os setores dos produtos não alimentares abrandaram 14,5 p.p., para um crescimento de 11,5%.
O INE nota em particular a desaceleração de 81,4 p.p. dos têxteis, vestuário, calçado e artigos de couro, para uma taxa de crescimento de 44,1% em abril, face aos 125,5% contabilizados no mês anterior.
Para o gabinete português de estatística, “estas oscilações intensas das vendas em vários tipos de produtos são influenciadas em grande medida por efeitos base decorrentes das restrições à atividade decorrentes da pandemia”.
Já os índices de emprego, remunerações e horas trabalhadas registaram variações homólogas de 3,5%, 7,5% e 8,5%, respetivamente.
