“Uma grande tendência que vai redefinir o mundo digital”. Foi assim que Yan Di, ex-country manager do AliExpress no Brasil, definiu o fenômeno conhecido como live commerce durante entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira, 26. Há 20 Yan tem se dedicado a construir e administrar operações de empresas chinesas no país, como fez com Huawei e Baidu, além de ter sido presidente da Associação Brasileira de Online to Offline (ABO2O).
Agora, o executivo decidiu embarcar em um novo projeto e há um mês fundou Mobocity, empresa especializada em potenciar e gerir live commerces. Para a nova empresa, Yan se juntou com Zhang Zhen, fundador da Influu, uma das principais agências de influencer marketing do Brasil lançada em 2018 e transformou o negócio.
“Uma grande tendência que vai redefinir o mundo digital”. Foi assim que Yan Di, ex-country manager do AliExpress no Brasil, definiu o fenômeno conhecido como live commerce durante entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira, 26. Há 20 Yan tem se dedicado a construir e administrar operações de empresas chinesas no país, como fez com Huawei e Baidu, além de ter sido presidente da Associação Brasileira de Online to Offline (ABO2O).
Agora, o executivo decidiu embarcar em um novo projeto e há um mês fundou Mobocity, empresa especializada em potenciar e gerir live commerces. Para a nova empresa, Yan se juntou com Zhang Zhen, fundador da Influu, uma das principais agências de influencer marketing do Brasil lançada em 2018 e transformou o negócio.
Live Commerce
Grande sucesso na China, o live commerce ganhou ainda mais força durante a pandemia por conta das restrições sanitárias e o aumento de tempo de uso do celular nesse período. No Brasil, este canal de vendas se encontra em um estágio ainda embrionário e de muitos testes, apesar de grandes marcas, como C&A, Samsung e Renner, estarem investindo bastante no modelo.
Tendo sido feita pela primeira vez em 2016, na China, o formato do live commerce é bem simples. Durante as transmissões ao vivo, produtos e serviços são apresentados aos clientes por profissionais especializados ou influenciadores. Enquanto a live acontece, os consumidores podem interagir em tempo real com o apresentador e também realizar a compra sem precisar sair do aplicativo.
Em 2017, o live commerce representava pouco mais de 0,3% de todas as vendas feitas no e-commerce na China. De acordo com dados apresentados durante a coletiva, a expectativa para o ano de 2022 é de o formato represente 20,3% das vendas totais e tenha um faturamento estimado de U$ 71,7 bilhões. Já as projeções para 2027 são de que o mercado global de live commerce fature U$ 247,3 bilhões.
De acordo com a Mobocity, a taxa de conversão na China ao utilizar texto e foto nas vendas é de 0,5% a cada 100 pessoas. Quando o assunto são os vídeos curtos a taxa aumenta para 1,3% e com o live commerce atinge a casa de 4,3%.
“O mundo está mudando. Os dados de mercado e o comportamento da nova geração de consumidores indicam que o mundo vai ser de lives e vídeos curtos, que reduzem consideravelmente a barreira de entrada de participação do usuário, aumentam muito a taxa de engajamento e conversão dos negócios”, finalizou Yi.
Imagem: Divulgação
Fonte: Mercado e Consumo