A última pesquisa do Fórum Econômico Mundial-Ipsos sobre a confiança na vacina mostra que a forte intenção de obter uma vacina COVID-19 aumentou no Reino Unido e nos EUA, dois países onde as vacinas começaram a ser administradas. Além disso, a pesquisa de satisfação e confiança se mostrou superior no Brasil, em relação a outros países. Em contrapartida, em outros países o nível de satisfação caiu.
O principal motivo pelo qual as pessoas dizem que não receberam a vacina COVID-19 é a preocupação com os efeitos colaterais.
Segue-se a intenção dos países pesquisados:
- Brasil (78%), México (77%), Reino Unido (77%), Austrália (75%), Coreia do Sul (75%) e Canadá (71%);
- Middling nos EUA (69%); Alemanha (65%), Itália (62%), Espanha (62%) e Japão (60%);
- África do Sul (53%), Rússia (43%) e, acima de tudo, França (40%).
A última pesquisa do Fórum Econômico Mundial-Ipsos sobre a confiança nas vacinas oferece um sinal otimista de que as atitudes em relação às vacinas podem mudar. De acordo com o levantamento, a intenção de se vacinar cresceu forte nos EUA e no Reino Unido, após o lançamento da vacina nos dois países.
Ao mesmo tempo, a confiança na vacina caiu em muitos outros países, de acordo com a pesquisa de 15 países realizada de 17 a 20 de dezembro entre 13.500 adultos.
A confiança da vacina em todo o mundo
De acordo com a pesquisa, a intenção de vacinação é mais alta na China, onde 80% dos entrevistados concordaram fortemente ou até certo ponto com a afirmação “se uma vacina para COVID-19 estivesse disponível, eu a pegaria”.
Os países com intenção bastante alta incluem Brasil (78%), Reino Unido (77%), México (77%), Austrália (75%) e Coreia do Sul (75%).
Entre os países pesquisados, aqueles cujas populações relataram a intenção mais baixa foram África do Sul (53%), Rússia (43%) e França (40%).
Razões para não querer uma vacina
Em todos os países pesquisados, entre 57% e 80% dos que dizem que não tomariam a vacina COVID-19, relatam preocupação com os efeitos colaterais (contra 34% em outubro).
Essa preocupação foi maior na Coréia do Sul (80%), Japão (76%) e França (72%).
O segundo motivo mais citado foi a eficácia, com a Rússia mostrando a maior preocupação com 45%, seguida pelo México (28%) e Itália (27%).
O terceiro maior motivo foi não estar em risco suficiente com o COVID-19, visto mais na China (32%), no Reino Unido (25%) e no Canadá (23%).
Em 2019, a Organização Mundial da Saúde listou a hesitação pública em relação à vacinação como uma das 10 principais ameaças à saúde global . Esta pesquisa mostra que mais deve ser feito para promover uma distribuição segura e inclusiva – e aumentar a confiança nas vacinas em todo o mundo.
Da redação – Ariel Francisco
Fonte: IPSOS e Weforum