O metaverso, mundo virtual que reproduz a realidade, está em franca expansão. O seu mercado saltará de US$ 250 bilhões para US$ 400 bilhões até 2025, segundo estimativa divulgada hoje, 18, pelo Boston Consulting Group. A receita virá de aplicações em educação, jogos, mídia.
De acordo com o relatório, as oportunidades nesse universo serão lideradas, principalmente, por quatro áreas:
- Economia de ativos virtuais;
- Hardware e software para aplicações de realidades aumentada, virtual e misturada;
- Infraestruturas de rede e nuvem;
- Informação e comunicações.
Segundo o estudo do BCG, os ativos virtuais deverão movimentar entre US$ 150 bilhões a US$ 300 bilhões dólares até 2025. Esses ativos representam, em 2021, cerca de 40% das transações em Web3 e 60% em Web2.
“Para que a visão digital corresponda à humana, a tecnologia precisa atingir a resolução de 20K, ou 20 mil megapixels, conduzindo à necessidade de redes mais rápidas, tanto fixa, quanto móveis, impulsionando o setor de telecomunicações”, observa Otávio Dantas, diretor-executivo e sócio da BCG.
Conforme o número de usuários nesse ecossistema virtual cresce, mais produtos deverão ser desenvolvidos para tornar a experiência mais próxima do real, movimentando também o comércio de hardware e software. São aplicativos, programas e equipamentos que permitem a imersão no metaverso e renderão a esse mercado 50 bilhões de dólares até 2025, projeta o estudo do BCG.
A pesquisa feita pelo BCG aponta que a expansão deste setor alimenta outros, como os de tecnologia e marketing, por exemplo.
“A inteligência artificial, a realidade aumentada e o desenvolvimento do metaverso têm grande potencial para aprimorar a gestão de marketing. Hoje, é possível ver alguns de seus avanços em ferramentas como chatbots e narrativas imersivas com as quais o consumidor pode interagir ou comprar e fazer parte de uma comunidade”, explica Andrés Giraldo, diretor da BCG.
O BCG GAMMA, divisão de inteligência artificial do Boston Consulting Group, anunciou recentemente a abertura de seu primeiro escritório no The Sandbox, um metaverso baseado na tecnologia blockchain da plataforma Ethereum.
“O Sandbox é o metaverso mais promissor no momento, e estimamos que tenhamos uma tendência de crescimento elevado. Não só porque acreditamos em metaversos baseados em blockchain e descentralizados, mas porque acreditamos que este projeto tem os equipamentos e a forma certa”, disse Joel Hazan, diretor e sócio da BCG.
Fonte: Terra