A secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) abriu, nesta quarta-feira (18.05), o Edital nº08/2022/COCQ/SUDI/SAGE/SEDUC/MT para seleção de projetos de Educação Ambiental e Sustentabilidade de Escolas que ofertam a Educação do Campo e Quilombola, no ano letivo de 2022. O objetivo é subsidiar projetos ambientais que ampliem as aprendizagens essenciais ao longo das etapas e modalidades da educação básica.
O recurso financeiro é da ordem de R$ 250.000,00, que serão repassados para 40 Escolas do Campo e Escolas Quilombolas, totalizando um valor de R$ 6.250,00 para cada unidade escolar.
Como possibilidades de abordagem poderão ser escolhidos temas como Preservação de espécies em extinção e/ou Perda de Biodiversidade, Arborização com espécies frutíferas, Reutilização da água, Reciclagem/Reutilização de lixo, Biofertilizante líquido, Compostagem, Reutilização de alimentos, Queimadas e preservação de Biomas.
“Nesses temas, estão contidas as preocupações e reflexões sobre as mudanças ambientais que o mundo vem passando desde então e como a educação ambiental poderia ajudar no desenvolvimento de novas ferramentas para promover a preservação ambiental e a sustentabilidade”, observa Lucia Santos, superintendente de Políticas de Diversidades Educacionais da Seduc.
A intenção é proporcionar aos estudantes o desenvolvimento de habilidades e competências como empreendedorismo, inovação, criatividade, liderança, curiosidade científica e cooperativismo entendidos como essenciais ao desenvolvimento do protagonismo juvenil, cidadania, inclusão social e responsabilidade em meio as questões ambientais.
Visa, também, proporcionar a recuperação da aprendizagem dos estudantes por meio de ações e atividades interdisciplinares que envolvam toda a comunidade escolar. Também oferecer recursos para que os estudantes aprendam a fazer escolhas importantes em toda a sua trajetória, possibilitando caminhos e decisões favoráveis ao projeto de vida.
“Esse edital é fundamental no atual contexto, pois a educação ambiental tem um papel muito importante. Forma cidadãos mais participativos em assuntos relacionados às questões de responsabilidade socioambiental, como a preservação dos mananciais, da mata ciliar, o descarte correto do lixo e também quanto à prestação dos serviços públicos básicos, como acesso à água tratada, coleta e tratamento de esgoto”, destaca a secretária adjunta de Gestão Educacional, Valdelice Oliveira Holanda.
Segundo ela, a Seduc pretende que as Escolas do Campo e as Escolas Quilombolas desenvolvam ações interdisciplinares, de modo a estabelecer relações entre a parte teórica dos componentes curriculares da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o documento de Referência Curricular de Mato Grosso (DRC-MT) e a Parte Diversificada. “Dessa forma podemos trabalhar a realidade local, propondo melhorias da qualidade ambiental, além de uma postura responsável diante da sociedade por parte dos estudantes do campo”, finaliza Valdelice.
Fonte: mt.gov.br