Moda e sustentabilidade: as 11 marcas vencedoras do prémio da ETIKWAY

Marcas nacionais e internacionais foram premiadas pelo seu caráter de sustentabilidade

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A ETIKWAY, startup, incubadora de designers de moda e beleza sustentáveis, premiou 11 marcas nacionais e internacionais que se distinguem pelo seu caráter de sustentabilidade. Estiveram a concurso para o prémio de inovação 22 marcas e designers, que se dividiram em cinco categorias: calçado, sportswear, pronto-a-vestir, casamento e roupa de festa e vestuário criança. A entrega de prémios decorreu no passado dia 29 de abril, no Jardim do Príncipe Real, em Lisboa.

Na categoria de calçado, a grande vencedora foi a Marita Moreno, uma marca portuguesa ética e sustentável de acessórios de moda. Apresentou no concurso dois pares de sapatilhas e botas desportivas, 100% veganas e feitas a partir de alfarroba.

Na categoria de sportswear, o primeiro lugar lugar foi entregue à Living Tide, que apresentou biquínis reversíveis feitos com poliamida reciclada, e o segundo lugar foi atribuído à Voke Swimwear, que levou biquínis feitos em poliamida micro-reciclada, material obtido através da reciclagem do plástico das redes de pesca.

No pronto-a-vestir, foi a marca Haura que conquistou o primeiro prémio, com um projeto de reaproveitamento de uma peça básica com estampagem, através de um processo de tingimento vegetal/botânico. O segundo prémio destinou-se à designer Rute Doellinger, que criou peças com recurso a biomateriais, como o Piñatex (alternativa ao couro feita com fibras de celulose das folhas do abacaxi) e linho reciclado. O terceiro prémio foi ainda entregue a Já Lidiia Kovalchuk, designer ucraniana que fugiu da guerra, que venceu com a criação de quatro pares de jeans e de um casaco de ganga.

Na categoria de Festa e Casamento, venceu Cândida Pinto, que apresentou um vestido de noiva criado a partir de uma colcha da sua bisavó, misturado com linho artesanal do Gerês. Em segundo lugar ficou a Sealov, que transformou e deu uma nova vida a vários vestidos, e em terceiro, ficou Beatriz Bilro, que reaproveitou um vestido que pertenceu à sua avó e o transformou inspirando-se no Peixe Betta, pelas suas cores e movimento.

Por fim, na categoria de vestuário de Criança, o primeiro prémio foi atribuído à Diana Lopes e à sua linha de criança com recurso a materiais de upcycling. Julia Sztokman ficou com o segundo prémio, graças ao seu vestido “Algas”, feito com resíduos e plásticos biodegradáveis, pintados com tinta à base de água.

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