A larga escala de fabricação de peças de vestuário pelo mundo tem acarretado prejuízos ainda inestimáveis ao meio ambiente. Uma solução para um planeta ambientalmente saudável é aumentar o ciclo de vida das roupas e promover o consumo consciente. Um estudo recente realizado pelo Enjoei apresentou novidades quando o assunto é economia circular.
De acordo com dados do relatório de Economia Circular, produzido pelo Enjoei, 56% da população comprou ou vendeu algum produto de segunda mão. A estimativa é que até o ano de 2025, itens usados como roupas, sapatos e acessórios, representem até 20% do guarda-roupa dos consumidores brasileiros. Para se ter uma ideia, em 2021, a estimativa era de 12%. O crescimento nos números mostra o interesse por produtos seminovos com preço mais acessível e uma preocupação genuína com o meio ambiente.
Para Isabel Mirandez Gomes, head jurídico do Enjoei e a responsável pela área de ESG da empresa, o movimento slow fashion vem mudando a postura do consumidor, cada vez mais preocupado com debates em torno da sustentabilidade. “A moda slow fashion é o modelo oposto e ecológico do comportamento consumista, em que o ciclo de vida das peças é curto. É nesse cenário que a economia circular torna-se uma alternativa mais saudável para as pessoas e para o planeta. No Enjoei, cerca de 50% dos usuários acreditam que é mais sustentável comprar na nossa plataforma”, contou Isabel.
Com a indústria da moda se destacando como a segunda mais poluidora do mundo, o preço baixo das peças de moda também passa a ser um motivador na transformação dos hábitos, e um incentivo ao consumo consciente. “O Enjoei busca tornar roupas e acessórios acessíveis para o público, tendo em vista que esses itens registraram um aumento de 18%, impactando o bolso do consumidor. Além disso, cerca de 73% dos usuários compram usados na plataforma porque reconhecem que os produtos são mais baratos”, afirma a responsável pela área de ESG da empresa.
A moda circular vem se mostrando mais do que uma alternativa, se apresenta como um caminho para um consumo mais sustentável, que gera menos impacto no ambiente e contribuí para a economia.