Levantamento do IDC afirma, ainda, que as 5 mil maiores empresas da região gastarão mais de 25% de seus orçamentos de TI em iniciativas de IA
Em 2024, 35% dos CIOs na América Latina pretendem implementar recursos e aplicações de inteligência artificial generativa a fim de melhorar a produtividade, revela relatório do IDC Latam, patrocinado pela DocuSign. O documento, obtido com exclusividade por Época NEGÓCIOS, traz projeções até 2028 e aponta as principais tendências entre executivos de Tecnologia
O levantamento afirma, ainda, que as 5 mil maiores empresas da região gastarão mais de 25% de seus orçamentos de TI em iniciativas de IA, levando a um aumento de até dois dígitos na taxa de inovação de produtos e processos. A pesquisa considerou dados do Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru.
Apesar do crescente interesse em IA, a segurança ainda preocupa mais os executivos. Quando questionados sobre as decisões de investimentos em tecnologia para 2024, 37,5% apontam segurança de TI e de nuvem como principal área para receber recursos. Em seguida, aparecem TI híbrida e gestão de nuvem (23%) e, então, IA generativa, com 22%. Logo após, aplicativos em nuvem (18%) e serviços gerenciados ou terceirizados (16%).
IA onipresente e crescimento de serviços digitais
Uma das grandes tendências mapeadas pela pesquisa é a presença cada vez mais constante da inteligência artificial nos negócios. Até 2027, 40% das 5 mil maiores empresas da região terão desenvolvido experiências de onipresença e análises avançadas, combinadas a IA generativa, para oferecer aos clientes como produtos ou serviços personalizados.
Isso também deve impulsionar a receita vinda de produtos digitais em geral. O levantamento descobriu que 75% das organizações na América Latina consideram que até 60% de sua receita virão de produtos ou serviços digitais; enquanto os 25% restantes estimam obter de 61% a 90% da receita digital. No Brasil, mais da metade (57%) das empresas projetam que 49% a 90% de suas receitas venham de produtos e serviços digitais.
ecnologia ajuda a monitorar práticas de sustentabilidade
As práticas relacionadas à agenda ESG também seguem na estratégia dos executivos de TI ouvidos pela pesquisa. Até 2025, 80% das empresas farão o monitoramento de KPIs de capital social (por exemplo, gestão de direitos humanos) em tempo real para refletir a crescente demanda de partes interessadas externas no trato de questões de sustentabilidade social.
Até 2024, 35% das organizações farão avanços em suas métricas ESG e na gestão de dados, usando IA para gerar vantagem competitiva e benefícios de custo orientados para a sustentabilidade, conclui o relatório.
Fonte: Época Negócios
