MANAUS – Com a expansão de equipamentos conectados à internet, a integração das tecnologias do cotidiano pode contribuir para o desenvolvimento de cidades inteligentes e reduzir o impacto de mudanças climáticas.

Apesar do uso de cada vez mais dispositivos gerar um debate sobre o consumo adicional de energia causado por eles, Filipe Tôrres explica que a solução está justamente no avanço e na crescente eficiência energética dessas tecnologias. Tôrres é membro do IEEE (Instituto dos Engenheiros Elétricos e Eletrônicos), organização profissional técnica dedicada ao avanço da tecnologia.

O especialista afirma que a integração das tecnologias no cotidiano humano permite que um grande número de equipamentos conectados à internet forme uma rede capaz de coletar, analisar e transmitir dados, além de tomar decisões baseadas a partir disso.

A combinação de ferramentas como: inteligência artificial, Big Data, IoT (Internet das Coisas), computação em nuvem, Blockchain, 5G, sensores, entre outras, proporciona um novo nível de eficiência e otimização de processos, permitindo a implementação de cidades inteligentes, que dependem da massificação dessas tecnologias.

“A internet 5G e a conectividade ubíqua [ integração das tecnologias no cotidiano humano de forma onipresente] oferecem mais velocidade, estabilidade e segurança na comunicação. Isso proporciona o avanço de diversas tecnologias em paralelo, como IoT, inteligência artificial, melhores usos de big data e blockchain, entre outras”, diz Tôrres.

“Com tecnologias mais eficientes, menos energia é consumida e fontes de energia mais limpas são obtidas. Isso reduz de forma significativa os danos ao meio ambiente, além de diminuir custos”, acrescenta.

Além da redução dos impactos ambientais e das amplas possibilidades que oferece, a conectividade ubíqua e o desenvolvimento tecnológico também podem contribuir no âmbito pessoal.

“As pessoas tendem a usar tecnologias mais avançadas e mais eficientes do que as antigas. Produtos que consomem menos energia e com vida útil maior causam menos danos ao meio ambiente”, finaliza Tôrres.

Por Atual Amazonas