O Sistema Fecomércio-MT promoveu, na última sexta-feira (26/08), a 1ª ExpoTech do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial em Mato Grosso (Senac-MT). A mostra foi realizada no Lab Microsoft da instituição, localizado dentro do Sesc Arsenal. Durante a exposição, foram apresentados diversos projetos de conclusão dos cursos de “Desenvolvimento Web Back-End” e “Programação para Robótica”. Ambos os cursos foram ofertados gratuitamente pelo Senac-MT para jovens e adultos, a partir dos 15 anos de idade. Além de desenvolverem atividades e adquirirem habilidades relacionadas à tecnologia, ciência e robótica, os jovens também estimulam o raciocínio lógico e a criatividade.
O professor Paulo César Jr, que atua como orientador nos cursos voltados para a área tecnológica no Senac, relata que a instituição oferece um espaço com tecnologia de ponta para que os alunos possam desenvolver os seus projetos.
“Nosso formato de aula é voltado para aplicações práticas. Então, durante as aulas os alunos já logo começam a praticar. Eles têm total autonomia para escolherem os projetos que querem desenvolver, claro, sempre com a mediação do nosso corpo de instrutores. Ao final do curso eles entregam todas as aplicações. Algumas podem até ser utilizadas pelo comércio, por exemplo”, afirma o professor.
Um dos projetos expostos trata-se de uma assistente virtual chamada Maria, que foi inspirada na Alexa, da Amazon. A Maria foi desenvolvida por duas estudantes, Evelyn Vitória (18 anos) e Maria Eduarda Prado (15 anos). A assistente virtual funciona por comando de voz e, até o momento, possui três funções, sendo elas: fazer pesquisa pelo Wikipédia, informar as horas e tocar música pelo YouTube. “Nosso objetivo é facilitar o acesso à informação para pessoas com limitações visuais ou que não sejam alfabetizadas”, explica Maria Eduarda.
A estudante de engenharia da computação, Carolina Ferreira (20 anos), participou do processo de criação de um braço robótico. “Escolhi o braço robótico porque achei a ideia bastante interessante. Ultimamente tem surgido vários projetos de criação de braços robóticos, como por exemplo médicos que os usam para realizar cirurgias mais precisas. É algo que consegue ser aplicável hoje em dia e ao mesmo tempo futurístico. O processo de criação demandou muita paciência, tivemos que recriá-lo várias vezes, mas também foi muito enriquecedor, deu para aprender bastante coisa. Nós utilizamos aquilo que tínhamos em mãos e conseguimos demonstrar uma coisa que é funcional para as outras pessoas”, diz Carolina. O material utilizado foi o MDF, que foi produzido com a ajuda de uma impressora 3d.
Veículo autônomo, jogos digitais, sistema de cadastro de produtos, mecanismo de busca de dados, sistema de reconhecimento de face e classificador facial, sensor de presença e robôs educacionais também foram algumas das aplicações apresentadas na exposição.
Por: Victória Oliveira
