A rede estadual tem 728 unidades escolares, 393 mil alunos e 27 mil servidores.

Mais de 10% das 758 escolas estaduais de Mato Grosso apresentaram casos de Covid-19 na primeira semana de aula.

Os dados anunciados pelo secretário de estado de Educação, Alan Porto, colocam os registros do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) como subnotificações.

Das 33 unidades publicas registradas no levantamento do Sindicato de escolas com contaminação pela Covi-19, mais do que o dobro foi registrado pela Seduc/MT, apenas nas escolas estaduais.

Para o Sintep/MT, os dados confirmaram a gravidade do retorno às aulas presenciais hibridas, antes da imunização dos profissionais, sem protocolos de segurança adequados, e sem avaliação individualizadas das condições de cada município.

Convocado pela Assembleia Legislativa a dar explicações sobre as aulas presenciais na pandemia, o secretário estadual de Educação, Alan Porto, defendeu nesta terça-feira (17) o retorno das aulas no formato híbrido, negou que haja surto de contaminação de Covid-19 nas escolas.

Haviam sido contabilizados até as 18h de segunda-feira (16), conforme dados apresentados pelo secretário, 64 casos confirmados de Covid-19 em profissionais da educação e 39 em estudantes em 79 escolas. A rede estadual tem 728 unidades escolares, 393 mil alunos e 27 mil servidores.

Ele minimizou a quantidade de casos confirmados da doença entre alunos e professores desde que as atividades foram retomadas de forma híbrida, no dia 3 de agosto.

Todo o discurso da prevenção apresentada pelo secretário da pasta da educação, foi retrucado pelo deputado e médico sanitarista, Lúdio Cabral.

Por meio de gráficos apresentou os dados alarmantes da Covid-19 em Mato Grosso. Citou a ausência de aplicação efetiva, por parte do governo, dos protocolos de segurança: o descaso na compra de máscaras adequadas, medidas de distanciamentos impróprias, salas sem as condições de ventilação. Todas baseadas em orientação estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

fonte: G1

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